Técnica inédita de tratamento do ronco

A pesquisa

A técnica do Incor foi testada num grupo de 39 pacientes adultos (de 20 a 65 anos), de ambos os sexos, com queixas de ronco. Ela é uma evolução (porque mais simplificada e, portanto, de melhor adesão do paciente), de outra técnica também inédita desenvolvida pelo Laboratório de Sono do Incor, para tratamento da apneia do sono de grau moderado, que foi a tese da fonoaudióloga Katia Guimarães.

Segundo o Dr. Lorenzi Filho, a simplificação da técnica original para o tratamento também do ronco só foi possível porque agora se consegue medir o ronco objetivamente, graças a outra tecnologia inédita desenvolvida pela parceria do Incor com o Instituto de Física da USP.

O aparelho de registro contínuo do ronco grava os sons concomitantemente à polissonografia e, por meio de um software, analisa e registra a intensidade e a frequência do ronco. “Antes disso, não tínhamos como medir o ronco de forma objetiva e, portanto, era-nos impossível avaliar também a sua melhora por meio dos exercícios”.

Por meio do exame de polissonografia e do registro contínuo do ronco, os participantes do estudo foram diagnosticados em três grupos: ronco primário ou aquele associado à apneia obstrutiva do sono de grau leve ou moderado.

Depois disso, eles foram divididos em dois grupos: um que fazia os exercícios do Incor e o outro que foi submetido somente a exercícios respiratórios e uso de dilatador nasal. Além disso, a percepção do ronco foi avaliada pelo paciente e pelo seu parceiro de quarto, por meio da aplicação de questionário.

O Grupo Controle não apresentou variação no ronco. Em contrapartida, o da Terapia obteve melhora significativa, segundo a percepção dos companheiros de quarto dos roncadores.

A realização de novos exames e um registro contínuo do ronco também não deixou dúvidas: houve diminuição da frequência do ronco em 36% e de 60% em sua potência, que representa o barulho total do ronco durante a noite. Outro benefício não menos importante para o Grupo Terapia foi uma relevante, embora suave,
diminuição da circunferência do pescoço, a conhecida “papada”.

Além do peso, da idade e, no caso das mulheres, o período pós-menopausa, existem outros fatores que levam ao ronco primário ou à piora daquele associado à apneia obstrutiva do sono, explica o Dr. Lorenzi Filho.

“Dormir de barriga para cima é uma delas, porque a língua cai para trás e obstrui a faringe; o consumo de álcool e de sedativos é outra, uma vez que eles relaxam a musculatura dessa região, favorecendo sua vibração ou colapso”. Além de se esmerar nos exercícios antirronco, os roncadores têm que maneirar na bebida alcoólica, para não deixarem seu companheiro de quarto insone.



WordPress Video Lightbox

    ENTRE EM CONTATO.
    FALE CONOSCO OU ENVIE SUA MENSAGEM AGORA MESMO.
    AQUI, NO SITE BELEZA TODAY, ESTAMOS SEMPRE PRONTOS A ATENDER A SUA SOLICITAÇÃO!

    comercial@belezatoday.com.br | tel.: (+55 21) 2284-4336