Vitamina B3 protege contra efeitos maléficos da luz do celular na pele

Você provavelmente já ouviu falar que a exposição ao sol durante um determinado tempo é capaz de produzir vermelhidão, mas se for feita de maneira contínua, ela envelhece a pele. Mas você sabia que, além dela, outras radiações também afetam a pele? É o caso, por exemplo da luz azul, emitida por telas de smartphones, tablets e computadores. “Além disso, ela é um tipo de radiação presente sempre que houver iluminação, ou luz visível, seja esta emitida por aparelhos ou pelo sol”, afirma o farmacêutico Maurizio Pupo, pesquisador, Consultor em Cosmetologia e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina Italy e autor do livro “Tratado de Fotoproteção”.

“Ela é a porção mais energética da luz visível e está relacionada a diversas patologias como melasma, envelhecimento e câncer de pele. Ela pode desencadear ou piorar doenças de pele e o surgimento de manchas escuras principalmente no rosto. Isso acontece porque ela estimula a melanogênese, ou seja, a pigmentação, um fator importante de piora do melasma e de doenças que apresentam fotossensibilidade como o Lúpus e a rosácea, e causa maior inflamação na pele produzindo radicais livres como superóxidos, espécies reativas de nitrogênio e carbono”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“A luz visível/azul também causa danos nos tecidos, inflamação e age diretamente no DNA das células. Ao interagir com a melanina, pigmento que dá cor à pele, ela gera uma forma de oxigênio altamente reativa que deteriora inclusive o material genético celular”, completa.

Recentemente, pesquisas apontaram que além do protetor solar, a Vitamina B3 ou Niacinamida, que vem sendo muito utilizada em cosméticos, é eficaz para a proteção contra esse tipo de luz.

Segundo o farmacêutico Maurizio Pupo, a luz azul é um dos comprimentos de onda mais curtos do espectro visível e, segundo estudos científicos, é uma das responsáveis por gerar um estresse oxidativo intenso na pele aumentando a produção de radicais livres, que são moléculas instáveis que contribuem para o envelhecimento da pele, aparecimento de rugas, linhas de expressão e flacidez. Segundo estudo publicado em 2014 pelo Pigment Cell Melanoma Research, a hiperpigmentação causada pela luz azul é mais persistente que a causada pela radiação UVB, podendo manchar a pele por até três meses caso a pele esteja desprotegida.

Um grande aliado para proteger contra a luz azul é o protetor solar com cor, que contém pigmentos ou partículas como o óxido de ferro que se depositam na camada mais superficial da pele formando uma barreira que reflete as radiações incidentes. “Apesar da grande eficácia destas partículas, é importante salientar que não é necessário ter cor para ser efetivo na proteção contra a luz azul. Recentes estudos vêm afirmando que a Niacinamida tópica pode ser um componente adicional e essencial para combater os radicais livres produzidos pela radiação solar e prevenir também os danos causados pela luz azul”, afirma Maurizio.

            O pesquisador explica que a Niacinamida é uma vitamina muito estável que oferece diversos benefícios para a pele. “Ela vem sendo muito utilizada em produtos para o cuidado da pele podendo ser adicionada a protetores solares por maximizar a ação protetora dos produtos. Um estudo publicado em 2018 pela DSM comparou os efeitos do uso de protetores solares com proteção convencional contra a luz azul e o uso de vitaminas, como a Niacinamida (Vitamina B3) e o DL-alfa-Tocoferol (Vitamina E), utilizando um protetor FPS 30 como controle. Após a avaliação dos resultados, foi constatado uma alta e significativa proteção antioxidante da Niacinamida e da vitamina E, em comparação com o protetor solar que já exercia relevantes efeitos contra a luz azul”, diz o especialista.

            Nos estudos com o ativo, pesquisadores chegaram à conclusão que a Niacinamida pode oferecer uma proteção significativa contra os danos causados pela luz azul e pelo estresse oxidativo, protegendo as proteínas e os lipídios e desempenhando papel fundamental no reparo do DNA. “Assim, este ativo é indispensável para prevenir o fotoenvelhecimento causado pela luz azul e o aparecimento de manchas escuras de Melasma, proporcionando uma pele mais bonita, jovem e saudável”, finaliza Maurizio Pupo.



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