Saiba como se proteger do Aedes aegypti neste verão!

proteçãoNos últimos meses, o Aedes aegypti ou “mosquito da dengue”, como é popularmente conhecido, tem ganhado destaque nos noticiários nacionais e internacionais. Isso porque o zika vírus, outro agente infeccioso transmitido pelo inseto, parece estar diretamente relacionado com o surto de microcefalia que começou no Nordeste e já afeta outras partes do país. “A dengue, em si, é uma doença bastante grave. Com o surgimento de novos riscos trazidos pelo Aedes aegypti à população, o cuidado com o mosquito precisa ser ainda maior&rdqu o;, alerta a Dra. Keila Mitsunaga, dermatologista da Unidade Cidade Jardim do HCor – Hospital do Coração.
Segundo a Dra Keila, o uso de repelentes é uma das melhores alternativas para que não só as gestantes, mas também crianças e adultos em geral possam se proteger do contágio das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, nessa época do ano, entre as quais está também a chikungunya. “O verão acelera o ciclo de reprodução do mosquito. Por isso, nem sempre basta apenas acabar com os locais onde ele se reproduz, esvaziando recipientes com água parada, por exemplo”, diz a médica. “É importante que as pessoas se mantenham protegidas, já que, em muitos casos, é dificil saber quais ambientes est&at ilde;o realmente livres da presença do mosquito”, explica a dermatologista do HCor.
Composição e aplicação por faixa etária
Em relação aos tipos de repelente mais indicados contra o Aedes aegypti, a Dra Keila explica que isso depende da faixa etária do indivíduo. Crianças com até seis meses de idade, por exemplo, não devem usar repelentes. O recomendável é que os pais adotem medidas de proteção, como telas, roupas compridas e inseticidas de tomada. “Já crianças um pouco mais crescidas, com idades entre seis meses e dois anos de idade, devem usar repelentes infantis que contenham a molécula IR 3535, disponível na composição de algumas das principais marcas do mercado”, afirma a médica. “Repelentes desse tipo duram até quatro horas e devem ser aplicados apenas uma vez p or dia nessa faixa etária”, avisa.
Para crianças acima dos dois anos de idade, adultos, grávidas e lactantes, há dois tipos de repelentes comercializados no Brasil contra o Aedes aegypti, além dos que contêm a molécula IR 3535 – que dura até 4h: os que possuem as moléculas DEET, com duração de 4 a 6 horas, e Icaridina, com duração de até 10 horas. “Para verificar a presença dessas três substâncias na composição das marcas disponíveis no mercado, basta olhar o rótulo de cada uma”, esclarece. “Até os sete anos de idade, repelentes desse tipo podem ser aplicados até duas vezes por dia. Acima dessa faixa etária, até três. Exceder tais limites pode causar intoxicação”.
Modo de usar
Sobre o modo de usar os repelentes corretamente, a Dra Keila ensina que eles não devem ser aplicados por baixo das roupas e, sim, sempre em áreas expostas do corpo. A médica acrescenta que, em locais como praias ou sítios com piscina ao ar livre, o ideal é utilizar o protetor solar, juntamente com o repelente. Para isso, aplique primeiro o protetor solar e quinze minutos depois o repelente para que ele possa exalar o seu odor, sem ser encoberto pela substância aplicada anteriormente. “Evite utilizar fórmulas que combinem repelente e protetor solar”, recomenda a Dra Keila. “Elas não têm a mesma eficiência e aumentam o risco de intoxicação, já que costumam ser aplicadas muito mais de três vezes por dia, em função da necessidade natural de cada usuário por proteção solar”, esclarece a dermatologista do HCor.
Outras dicas e orientações
Além do uso de repelentes, a Dra Keila tem algumas outras dicas e orientações para afastar o Aedes aegypti. Segundo ela, é preciso evitar o uso de perfumes fortes com fragrâncias adocicadas, onde há suspeita da presença do mosquito. Em locais assim, também é melhor não usar vestimentas com cores fortes ou berrantes. “Tudo isso atrai o mosquito. Vale lembrar que esses cuidados também servem para as crianças, já que algumas delas também gostam de perfumes e roupas coloridas”, considera a médica. “Outra consideração importante é que pulseiras embebidas em produtos químicos, ingestão de alho ou vitamina B1 e uso de dispositivos de ultra-som que prometem afastar insetos, não têm eficiência comprovada. O melhor ainda é manter a pele protegida e não deixar de por em prática as medidas de prevenção difundidas amplamente durante as campanhas de combate ao mosquito”, finaliza a dermatologista do HCor.



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