Peeling de diamante pode ser realizado em peles bronzeadas

Os peelings vêm ganhando cada vez mais espaço dentro das clínicas de estética e consultórios dermatológicos devido a sua alta capacidade de renovação da pele, o que faz com que sejam ideais para melhorar a aparência geral da pele e problemas como cicatrizes de acne e manchas. O peeling de diamante, também conhecido como microdermoabrasão, continua sendo um dos favoritos entre as clientes, pelo fato de ser indolor e possuir valor acessível. “O peeling de diamante é um peeling físico, ou seja, que utiliza um equipamento próprio para promover uma microesfoliação da pele e tem como principal objetivo a remoção das células mortas que ficam na camada mais superficial da pele e o estímulo da produção de colágeno. Isso por que a esfoliação promovida por este tipo de peeling renova a camada celular da pele, induzindo a alterações celulares no tecido que ajudam a rejuvenescê-lo”, explica o pesquisador em Cosmetologia Lucas Portilho, farmacêutico e diretor científico da Consulfarma.

Podendo ser realizado em pessoas de qualquer tonalidade de pele, até mesmo em peles bronzeadas, o peeling de diamante pode ser usado também em qualquer parte do corpo. “Por exemplo, na face o procedimento é capaz de melhorar manchas, cicatrizes de acne, poros dilatados, rugas e linhas de expressão. Além disso, a técnica pode ser utilizada também para o rejuvenescimento do colo e das mãos, melhorando a textura e amenizando rugas e linhas finas”, destaca o especialista. “Por fim, o peeling de diamante também pode ser usado no tratamento de estrias brancas e, principalmente, vermelhas, pois estimula a renovação celular, o que promove uma cicatrização discreta na região.”

Geralmente são necessárias de três a cinco sessões do procedimento a cada quinze dias para chegar a um resultado satisfatório, mas tudo depende de qual o objetivo do paciente.  “Por exemplo, se o peeling for feito apenas para renovar a pele e melhorar sua aparência, três sessões são suficientes. Já para amenizar cicatrizes de acne, estrias e poros abertos são necessárias 5 sessões de 30 minutos cada”, afirma Lucas.  Os resultados do procedimento podem ser vistos após a terceira sessão. Mas, para quem quer ver a melhora da pele mais rapidamente, é possível associar o peeling de diamante ao peeling químico. Neste caso, o resultado já aparece logo após a primeira sessão.

Por não ser doloroso, não é necessário qualquer tipo de anestesia antes do procedimento, mas, durante as 48 horas que precedem o peeling é recomendada a suspensão do uso de ácidos, como o ácido retinoico, pois são componentes que deixam a pele mais sensível. “Além disso, após o procedimento a pele fica avermelhada e pode descamar levemente durante alguns dias. Por isso, é necessário que o paciente tome alguns cuidados, como hidratar a pele durante uma semana com produtos recomendados pelo médico que auxiliam na regeneração do tecido. É recomendado também o uso de água termal, para acalmar a pele, e de sabonete neutro para higienizar o rosto nos sete dias que procedem o tratamento”, recomenda Lucas. Por fim, é fundamental suspender o uso de ácidos por uma semana e aplicar diariamente um filtro solar com FPS de, no mínimo, 50, que conte com proteção contra radiação UVA e UVB.

Entre as complicações do procedimento estão o surgimento de manchas, caso haja exposição solar sem proteção, e formação de cicatrizes, se o peeling for feito de maneira muito profunda. Além disso, as chances de surgirem marcas na pele são ainda maiores se o paciente retirar as casquinhas que podem se formar na pele após o procedimento. “É fundamental ressaltar também que o peeling de diamante é contraindicado para pacientes com peles sensíveis ou com rosácea, pois o risco de a pele ficar irritada é grande, e peles inflamadas, já que existe o risco de o procedimento aumentar a inflamação ou até mesmo espalhar os microrganismos pela pele. Por isso, o mais importante é que, antes de realizar este ou qualquer outro procedimento, você consulte um dermatologista. Apenas ele poderá realizar uma avaliação de sua pele e dizer se o procedimento em questão é indicado para o seu caso”, finaliza Lucas Portilho.

Lucas Portilho – Consultor e pesquisador em Cosmetologia, farmacêutico e diretor científico da Consulfarma e Pesquisador em Fotoproteção na Unicamp. Especialista em formulações dermocosméticas e em filtros solares.



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