Dores nos pés pelo uso de salto alto podem indicar microfraturas

shutterstock_120393655O salto alto é uma das peças mais icônicas do vestuário feminino. O calçado é obrigatório para muitas mulheres que superam o desconforto em nome da elegância. Algumas vezes, no entanto, a dor causada naturalmente pelo uso destes sapatos pode ficar mais forte e persistir por meses sem melhorar. Nestes casos a mulher pode ter sofrido fratura por estresse nos pé, problema que prejudica a qualidade de vida muito além de dores crônicas e dificuldade para desempenhar movimentos básicos: pode exigir até intervenção cirúrgica.
A fratura por estresse acontece após episódios de aumento da carga nos pés, como aumentar a intensidade da corrida ou dançar muito em festas de formatura. A dor é forte e aguda, acomete apenas um dos pés e pode vir associada de inchaço nos primeiros dias. Esta dor persiste mesmo com o uso de antiinflamatórios e melhora sutilmente com o repouso, mas após esforços leves a dor volta a piorar.
Mesmo mulheres jovens e saudáveis podem apresentar este quadro, que pode estar associado ao baixo nível de vitamina D no organismo. “A mudança abrupta do tipo de treinamento físico ou do tipo de calçado, principalmente os calçados de salto, podem levar a este problema. Geralmente são mulheres jovens que podem apresentar baixos níveis de vitamina D”, explica a Dra. Tânia Szejnfeld, ortopedista integrante da Comissão Científica da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO).
A vitamina D é produzida naturalmente pelo corpo através da exposição solar na pele e tem papel importante no metabolismo ósseo, pois deixa os ossos mais fortes e resistentes. Entretanto, com a pouca exposição solar dos indivíduos na sociedade moderna, é comum identificar baixos níveis de vitamina D na população. As fraturas por estresse podem acontecer com mais frequência em indivíduos com este tipo de distúrbio.
Se a pessoa sentir dor persistente no pé, mesmo após tirar o salto, o ideal é investigar a causa. Uma radiografia deve ser feita para um diagnóstico inicial. “Se o médico identificar algo, a ressonância magnética da área é o exame mais indicado para investigação de fratura por estresse”, explica a ortopedista integrante da ABRASSO.
O tratamento leva de um a dois meses e exige imobilização, repouso e uso de bota ortopédica. “Se a fratura não melhorar pode ser necessário até mesmo o tratamento cirúrgico”, explica a Dra. Tânia.
Para evitar esta doença é fundamental que jovens e idosos tenham exposição solar de pelo menos 20 minutos por dia ou façam suplementação de vitamina D, atentem à ingestão diária de cálcio (três copos de leite) e pratiquem atividades físicas (caminhada de 40 minutos três vezes por semana).



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