Açúcar em excesso pode envelhecer a pele e até atrapalhar resultados de procedimentos estéticos

Ele é uma das principais fontes de energia para o corpo humano, mas  seu consumo excessivo vem sendo ligado a uma série de problemas no organismo. O carboidrato, que vira açúcar no organismo, pode acelerar o aparecimento de rugas e flacidez se consumido em demasia. “Não são só os doces que envelhecem a pele quando ingeridos em excesso. É importante se atentar para os carboidratos, farináceos brancos, que também se transformam em açúcar de forma muito rápida. Consumimos açúcar indiretamente o tempo todo para gerar energia. Se esse consumo for exagerado ou se essa energia não for gasta pelo organismo, com sedentarismo, por exemplo, pode ocorrer a produção exagerada de radicais livres, que chamamos de stress oxidativo. Uma das consequências desse aumento de glicose é a glicação do colágeno, um processo no qual as fibras de colágeno e elastina endurecem por reagirem com esses açúcares”, diz Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

De acordo a médica, o resultado disso é que essas fibras presentes na pele perdem maleabilidade, flexibilidade, capacidade de sustentação e ancoragem. “O acúmulo de AGEs (produto final da glicação avançada) provoca ainda a perda do volume natural, e com isso inicia-se uma mudança da boa morfologia e da anatomia primária da pele saudável”, completa. Além disso, o stress oxidativo também está ligado, segundo estudos, ao aparecimento de manchas. “O exagero na ingestão de carboidratos chamados rápidos, como açúcar e farinha branca, compromete elastina e colágeno. Com isso, existe uma desorganização da arquitetura da pele e uma perda acentuada das proteínas de sustentação.”

A consequência disso é a aparição de linhas, rugas e de vincos cada vez mais profundos. “Como esse é um processo que se dá ao longo do tempo, mesmo que o paciente faça cirurgias estéticas ou a aplicação de toxina botulínica ou ácido hialurônico, sua pele pode não responder da mesma forma ou o resultado pode não ser duradouro, pois a dieta precisa estar adequada para que esse desarranjo não continue a acontecer internamente”, explica. “O estilo de vida saudável está relacionado com uma boa saúde da pele e melhora da cicatrização.”

Além de uma dieta balanceada, com redução de carboidratos e doces, a médica sugere a suplementação com antioxidantes como vitaminas C, E e A e resveratrol, que têm capacidade de bloquear os radicais livres excedentes.

A radiação solar e tabagismo também são fatores que geram stress oxidativo e favorecem a glicação das proteínas da pele, sendo muito importante o uso de filtro solar regularmente e não fumar. Ácidos e cremes de uso tópico também podem ser recomendados, mas o ideal é procurar ajuda médica para o tratamento adequado.

Fonte: Dra. Beatriz Lassance – Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC.



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