Tabagismo está entre as principais causas de morte deste século

tabagismoAté o final do século XX, a maior parte dos óbitos ocorria em função de doenças infectocontagiosas. Hoje em dia, porém, o quadro é bem diferente. Desde o início do século XXI, mais de 60% das mortes foram causadas pelas chamadas Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs), segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Cada vez mais presentes no estilo de vida moderno, enfermidades desse tipo são provocadas, basicamente, pela má alimentação e por hábitos prejudiciais à saúde, como o alcoolismo e, principalmente, o tabagismo. “Embora o cigarro tenha sido bastante combatido nos últimos anos, ele ainda está entre as principais causas das DCNT. Por isso, podemos afirmar que e le contribui ativamente com a taxa de mortalidade gerada em função do problema que abrange também hipertensão, diabetes, obesidade e câncer de diferentes tipos”, afirma a psicóloga Silvia Cury, coordenadora do Programa de Controle do Fumo do Hospital do Coração (HCor).
Consequências – Para conscientizar a população no Dia Mundial Sem Tabaco, neste domingo, 31 de maio, Silvia aponta quais medidas podem ser tomadas para o controle e prevenção do tabagismo e, consequentemente, das DCNTs associadas a ele. “Entre elas estão infarto agudo do miocárdio, derrame, trombose, bronquite, enfisema, além de câncer no pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo do útero, entre outras regiões do corpo”, enumera a psicóloga do HCor. “Isso sem contar efeitos colaterais como impotência sexual nos homens, entre outros problemas graves como complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlcera do apa relho digestivo e infecções respiratórias das mais diversas”, complementa.
Causas – De acordo com o último levantamento realizado por órgãos ligados ao Ministério da Saúde, o cigarro é consumido com frequência por cerca de 11% da população brasileira e causa mais de 200 mil mortes por ano no país, matando aproximadamente 23 pessoas por hora. “Além de ser incentivado por fatores socioculturais, o tabagista geralmente tem um perfil permeado por ansiedade, depressão, estresse, emoções negativas e positivas. Por isso, é importante junto ao tratamento medicamentoso associar o acompanhamento psicológico”, explica a psicóloga.
Tratamento – No Programa de Controle do Fumo do HCor, por exemplo, a equipe de psicologia e médicos de diferentes especialidades prestam auxílio aos dependentes de nicotina por meio de um tratamento com nove sessões de duração. Neste processo, os fumantes são medicados, de acordo com a suas respectivas necessidades, e são acompanhados por terapia psicológica, cujo objetivo é tratar a dependência física e psicológica do cigarro. “Paralelamente, também apoiamos ações preventivas em escolas, a partir da 8.ª série, com o objetivo de alertar para os perigos trazidos pelo cigarro”, diz Silvia. “Embora a dependência de nicotina possa ser tratada, a maior arma contra o fumo ainda é evitá-lo”, conclui a psicóloga do HCor.



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